À Poesia
És inatingível daqui
Me és turva
A moça disse:
"Pode ser reta ou curva."
Com a pretensão dos burros
Que gritam sussurros
Acreditei que havia você em mim
Mas quando mostrou-se assim
Vi em teu cenho
Que errei o desenho
Ponta do lápis quebrou
Borracha não apagou
Resolvi pôr fim
Tive a terrível sensação
De que minha busca era em vão
Pois você é indecisa
Não pula nem pisa
Só quer me ver decidir
O que pensar ou sentir.
Tu, desgraçada!
Está em tudo
Ilude a todos
És descarada!
És minha amada!
O dia em que esse amor platônico
Deixar de ser irônico
E eu não ser mais teu
Virás implorando
Sorrindo ou chorando
Por um rabisco meu.
10 comentários:
Mais uma ofensa à coitada.
Legal. Gostei. É sua?
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Binho, meu amor, coisa linda q eu amo! Esse, definitivamente foi o melhor de todos os teus poemas, disse tudo q eu tbm quis dizer um dia, mas não tive a sua perfeição, nem a sua graça e humor. Vc é um gênio, amor da minha vida!!!! E mais uma vez vc me surpreende...
beijo my love!
não vou perguntar se é sua pq já pude perceber que sim (é, né? n diga q eu m enganei). já consigo até notar o seu estilo no que escreve. consigo distinguir seus textos dos outros. ravena tem razão, essa foi a melhor.
Não dá pra comentar.
As palavras de meu mero vocabulário não são suficientes pra tentar simbolizar meu pensamento a esse poema.
(Aplausos)
E teus textos vão engolindo e aniquilando meus versos
Diminuindo-os
Até sumirem de mim
E assim vou alimentando os seus de um simples elogio
Que de nada farão falta os seu mundo.
Té mais.
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