sábado, 26 de maio de 2007



"Sim, lembro-me dela com freqüência e, num de meu vasto sortimento de bolsos, guardei sua história para contar. É uma dentre a pequena legião que carrego, cada qual extraordinária por si só. Cada qual uma tentativa - uma tentativa que é um salto gigantesco - de me provar que você e a sua existência humana valem a pena.
Aqui está ela. Uma dentre um punhado.
A menina que roubava livros.
Se quiser, venha comigo. Vou lhe contar uma história.
Vou lhe mostrar uma coisa."



...E assim começa a história d'A Menina que Roubava Livros. Em alguns pontos, talvez você ria, em outros, talvez chore. Mas uma certeza eu lhe trago: Você vai gostar de lê-lo. Vai gostar da personalidade de Liesel Meminger, a Roubadora de Livros; da benevolência de Hans Hubermann, seu padrasto; do amor bruto de Rosa Hubermann, a madrasta; das incansáveis tentativas de Rudy Steiner, seu melhor amigo, em se tornar um pouco mais que isso; da sensibilidade de Max Vandenburg, um lutador judeu que passa uns tempos no porão da Roubadoura; da gentileza fria de Ilsa Hermann, a mulher do Prefeito, que se torna uma grande amiga; e, com certeza, vai gostar muito da ironia bem humorada da narradora. Sensacional. Melhor eu não dizer mais nada. Leiam.

Um comentário:

menina ruiva. disse...

Um dos melhores livros que já li ...