sexta-feira, 8 de maio de 2009

do moderno amor

Nos tempos viventes

O amor pede atenção
E não pedestal
Esse amor atual
Não tolera ilusão
Já tombou demais
Tenta novos terrenos
Porém menos efêmeros
Que os atuais

O amar do novo amor
Nega mitos e retas
Mata curvas e metas
Quer o que não tentou
Um amor sem direção
Sem planos de nostalgia
Faça noite ou cresça dia
Incontido nesse vão

O amor atual é mais antigo do que pensa consigo.

5 comentários:

Vanessa Gomes disse...

"O amor pede atenção
E não pedestal
Esse amor atual
Não tolera ilusão
Já tombou demais"

Já, verdade o amor nunca mudou. Nós é que mudamos o jeito de amar. Somos nós os que criamos pedestais, que iludimos... E assim o amor vai tombando e outra coisa , não amor, vai surgindo. E assim vamos nos confundindo.

Comecei com uma citação tua, termino com uma de Clarice.

“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu - só por ter tido carinho - pensei que amar era fácil.”

william gomes disse...

Quanto mais alto o pedestal, maior o tombo.

Cajuh disse...

Se a gente for pensar no tombo...
amar ficará dificil..

Pra variar...adoreeeei o texto

=*

dani.ella disse...

seja amor novo ou velho, ou os que ainda estão por vir, todos eles matam as curvas e metas

o amor é livre e tem vontade própria, pra fazer o que bem entender, pra andar pelos caminhos que lhe der na telha

gostei muito
=)

dani.ella disse...
Este comentário foi removido pelo autor.