Céus
Daqui vejo dois tetos.
Nos dias de noites brancas,
o de fora entra e se deita.
Meus olhos miram a janela
à espera de uma estrela
que dantes iluminava-os.
Nas noites de dias negros,
enxergo a exatidão do vento.
Acima do meu céu de telhas,
paira, ao som de folhas, a lua,
inteira despida de nuvens...
iluminando, além da espinha de peixe,
olhos d'água.
Desenha comigo outra história, amor?
Nos dias de noites brancas,
o de fora entra e se deita.
Meus olhos miram a janela
à espera de uma estrela
que dantes iluminava-os.
Nas noites de dias negros,
enxergo a exatidão do vento.
Acima do meu céu de telhas,
paira, ao som de folhas, a lua,
inteira despida de nuvens...
iluminando, além da espinha de peixe,
olhos d'água.
Desenha comigo outra história, amor?
2 comentários:
sempre me surpreendendo... apesar de já ser esperado
Embora esse poema tenha um sentido real e único pro poeta, acabei brincando com minhas interpretações e acabei gostando dele.
Mas se quiser dividir esse real sentido, agradecerei(novamente).
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