Não sei se entendi exatamente o que você quis dizer, mas isso me lembra algo em que eu estava pensando esses dias: existem pessoas "gordas", "médias" e "magras", assim como existem pessoas "altas", "médias" e "baixas". Ou você é ou você não é. Mesmo assim, tudo isso é relativo.
Interessante e ousado o seu pensamento. Mas, entrevejo que, no plano da linguagem racional, a essa afirmação conferiria a decretação do fim da dialética. Afinal, tal dinâmica se perfaz numa contínua oposição ao precedente proposto, o qual passaria a se perdurar como uma monossemântica modulada na crença ou faculdade apreensiva de quem deixa perder na coisa a susceptibilidade da objeção.
Sim, eu devia ter sido mais eloquente na tradução da idéia, e ter dito que nas coisas há um breve momento de transcendência onde as distinções sucumbem.
e se encontra também pois, quando há oposição em determinada idéia, dá pra se encontrar e se perder o sentido, depende do que você quer ver no momento.
Ou, talvez, o poder crítico de objeção que caracteriza os sujeitos dialéticos se sucumba momentaneamente nas coisas. Mas, uma dúvida me acomete: a coisa é, por si mesma, grávida de sentido(s) e com atribuições para lhe permitir a perda desse(s) sentido(s)?
11 comentários:
Não sei se entendi exatamente o que você quis dizer, mas isso me lembra algo em que eu estava pensando esses dias: existem pessoas "gordas", "médias" e "magras", assim como existem pessoas "altas", "médias" e "baixas". Ou você é ou você não é. Mesmo assim, tudo isso é relativo.
Que amplo.
Eh sempre assim.!
=D
è...sempre!
Saludo, cabalero!
Interessante e ousado o seu pensamento. Mas, entrevejo que, no plano da linguagem racional, a essa afirmação conferiria a decretação do fim da dialética. Afinal, tal dinâmica se perfaz numa contínua oposição ao precedente proposto, o qual passaria a se perdurar como uma monossemântica modulada na crença ou faculdade apreensiva de quem deixa perder na coisa a susceptibilidade da objeção.
Abraço.
Sim, eu devia ter sido mais eloquente na tradução da idéia, e ter dito que nas coisas há um breve momento de transcendência onde as distinções sucumbem.
eu não tenho encontrado esse momento.
e se encontra também
pois, quando há oposição em determinada idéia, dá pra se encontrar e se perder o sentido, depende do que você quer ver no momento.
Ou, talvez, o poder crítico de objeção que caracteriza os sujeitos dialéticos se sucumba momentaneamente nas coisas. Mas, uma dúvida me acomete: a coisa é, por si mesma, grávida de sentido(s) e com atribuições para lhe permitir a perda desse(s) sentido(s)?
Se dermos esse poder a ela, sim.
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